O sindicato da Liga Nacional de Basquetebol Feminino (WNBPA) afirmou, em comunicado, que as suas associadas votaram a favor de autorizar a direção do sindicato a convocar uma greve, caso seja preciso.
"As jogadoras já se pronunciaram. Através de uma votação decisiva, com uma participação histórica, as nossas associadas autorizaram o comité executivo da WNBPA a convocar uma greve sempre que for necessário", referiu a WNBPA em comunicado.
No mesmo comunicado, a WNBA e os proprietários das equipas são acusados de "resistência à mudança e de voltarem a comprometer-se com disposições draconianas que têm limitado injustamente as jogadoras há quase três décadas."
A WNBA revelou que 93% das jogadoras elegíveis participaram na votação, com 98% a manifestarem-se a favor da greve, caso seja considerada necessária.
"Fique claro: as jogadoras mantêm-se unidas, determinadas e prontas para lutar pelo seu valor e pelo seu futuro," acrescentou o sindicato.
As jogadoras da WNBA pretendem uma maior fatia das receitas da Liga, bem como melhores benefícios e condições de trabalho. As negociações em curso têm como prazo limite o dia 9 de janeiro.
A WNBA afirmou "discordar veementemente" da forma como o sindicato caracteriza as negociações laborais em curso.
"Temos conhecimento de que as jogadoras votaram para autorizar o comité executivo da WNBPA a convocar uma greve, caso o comité executivo decida avançar com essa medida no futuro. É difícil compreender as alegações de que a Liga resiste à mudança, sobretudo tendo em conta que estamos a propor várias alterações ao acordo coletivo, incluindo aumentos salariais imediatos significativos e um novo modelo de partilha de receitas sem limites", referiu a WNBA em comunicado.
