Questionado sobre como passou do Vitinha que chegou em 2022 ao PSG ao jogador que hoje é nomeado 3.º para a Bola de Ouro, o português responde com humildade: "Trabalhei, tive também muita sorte. Tive pessoas importantes no meu percurso individual. O treinador foi quem mais influenciou isso. Mas não gosto de falar de mim, prefiro falar da equipa".
Garante que trabalha a sua qualidade "desde criança" e desde os primeiros toques na bola aos 6-7 anos. "É uma das minhas características. Há coisas que não tenho, mas isso sim", diz, sorridente.
Falou ainda sobre a amizade que o une a João Neves: "Tenho uma relação muito boa com o João. É um rapaz excecional, gosto muito dele. Somos da mesma nacionalidade, isso facilita. Tem uma personalidade incrível, é simpático, divertido. Estamos sempre a jogar juntos com a bola. Gostamos de estar juntos. É também um grande jogador".
Questionado novamente sobre a sua relação com Luis Enrique, depois de Warren Zaïre-Emery ter dito que o espanhol nunca o largava nos treinos, Vitinha ri-se: "Isso só me faz evoluir porque o treinador está sempre lá a puxar por ti... Conhecem a expressão! Já disse em muitas entrevistas que é um grande treinador a nível tático, técnico, mas sobretudo a nível humano é fantástico. Para um jogador neste patamar isso é fundamental e sente-se".

