Nesta quinta-feira, 4 de dezembro, o antigo capitão do Bayern de Munique manifestou o seu orgulho pelo histórico de confrontos diretos com Messi, que inclui a vitória da Alemanha sobre a Argentina na final do Mundial-2014, embora considere que o passado não deve influenciar este duelo entre as duas melhores equipas da temporada.
"Para a imprensa e para a MLS, faz sentido destacar Messi, eu próprio e os nomes mais sonantes, mas trata-se de dois conjuntos com um estilo de jogo muito atrativo e vistoso. Na minha opinião, é uma final perfeita", afirmou Müller na sala de imprensa do Chase Stadium, em Fort Lauderdale (arredores de Miami), palco da final.
"Não quero falar demasiado sobre os jogos que disputámos", disse o médio ofensivo ao ser questionado sobre os seus antigos duelos frente a Messi e outras figuras do Inter como Sergio Busquets, Jordi Alba e o atual treinador Javier Mascherano.
Contra Messi "joguei sempre com a minha equipa. Nunca foi um duelo individual", sublinhou o alemão, que saiu vencedor em sete dos seus 10 confrontos diretos com a lenda argentina, a maioria deles em disputas pelos troféus mais importantes.
Num dos episódios mais marcantes, Müller marcou dois golos no histórico 8-2 que o Bayern impôs ao Barcelona de Messi, Alba e Busquets na Liga dos Campeões de 2020.
"Vivi muitas experiências fantásticas nesses jogos com as minhas equipas. Diverti-me bastante. Mas, na verdade, isso não tem relevância para sábado. É um novo jogo", afirmou. "Tenho sempre confiança para vencer ou competir contra qualquer adversário, tanto como equipa como individualmente, por isso não preciso do meu passado para me sentir seguro".
Müller tem lidado com um problema nos gémeos, mas mostrou-se confiante de que estará apto para a final, não se importando que o adversário seja apontado como favorito.
"Sabemos o que esperar deles, mas estamos focados no nosso futebol. Sentimos muita confiança em nós próprios (...) Desde que cheguei, tenho a sensação de que somos um grupo muito unido", recordou.
