O treinador do Chelsea, Enzo Maresca, estará alegadamente na calha para substituir Pep Guardiola no Manchester City, caso o lendário espanhol decida abandonar o clube, após dez anos repletos de troféus, no final da época.
De acordo com David Ornstein, do The Athletic, há a sensação dentro do Manchester City de que Guardiola vai mesmo despedir-se no verão e o clube já está a preparar um plano de contingência para essa eventualidade.
Nunca um treinador de um dos ‘big six’ da Premier League trocou um desses clubes por outro, mas se Enzo Maresca avançar para essa mudança, aqui ficam cinco treinadores que o Chelsea deve considerar.
5. Julian Nagelsmann
O selecionador da Alemanha esteve bem posicionado na lista de preferências do Chelsea em 2023, antes de alegadamente recusar o convite, levando o clube a optar por Mauricio Pochettino. Com menos oportunidades em clubes de topo nesta altura, Nagelsmann poderá estar mais recetivo.
Apesar de ter apenas 38 anos, o antigo treinador do Bayern Munique já demonstrou que consegue triunfar nos maiores palcos, mas o Chelsea teria de esperar pelo fim do Mundial-2026, o que prejudicaria seriamente uma pré-época que se prevê crucial.
Ainda assim, o alemão é claramente um treinador de topo e está destinado a assumir um grande projeto assim que terminar o seu ciclo na seleção. Um treinador jovem para um plantel jovem pode ser a receita para o sucesso.
4. Andoni Iraola
Um dos treinadores mais interessantes na Premier League, Andoni Iraola conduziu o Bournemouth à sua melhor classificação de sempre (9.º lugar) na época passada e está a manter esse bom registo em 2025/26.
No entanto, a equipa atravessa uma fase menos positiva nas últimas semanas, estando o Bournemouth sem vencer há sete jogos na Premier League, mas isso não deve ser apontado a Iraola, pois para um clube desta dimensão, era difícil manter esse nível.
Espera-se que Iraola seja um dos nomes em destaque no final da época, com o seu contrato a terminar e outros clubes, nomeadamente o Tottenham, atentos à sua situação. Todos sabemos que os adeptos do Chelsea adorariam ver o seu clube a antecipar-se aos Spurs na contratação do treinador.
3. Roberto De Zerbi
Outro italiano, De Zerbi tem sido associado ao Chelsea desde que Todd Boehly e companhia assumiram o clube, muito devido à ligação com membros da direção, que trabalharam com o agora treinador do Marselha no Brighton.
Com 46 anos, não é o típico treinador italiano, dando grande ênfase ao futebol ofensivo, com defesas muito subidas, pressão organizada, transições rápidas e flexibilidade posicional para superar os adversários.
Se o Chelsea quiser continuar a apostar num futebol ofensivo, o que certamente será o caso, De Zerbi seria uma excelente opção, embora possa ser difícil convencê-lo a sair do sul de França.
2. Liam Rosenior
Desde que surgiram as notícias sobre Maresca e o Manchester City, vários relatos indicam que o treinador do Estrasburgo, Liam Rosenior, é visto por muitos no Chelsea como um futuro treinador do clube, sobretudo por já trabalhar numa estrutura semelhante na outra equipa do grupo BlueCo.
Tal como o Chelsea, o Estrasburgo tem um plantel muito jovem e Rosenior já demonstrou ser capaz de potenciar esses talentos, levando-os à Liga Conferência na época passada e terminando no topo da fase de grupos em 2025/26.
Em termos táticos, a mudança não seria radical. O Estrasburgo costuma dominar os jogos e Rosenior é um treinador flexível, embora tenha apostado frequentemente em esquemas de três defesas durante a sua passagem por França. A capacidade de trabalhar com a direção parece ser fundamental, algo que Rosenior já demonstrou.
1. Cesc Fàbregas
Mesmo enquanto jogador, já se percebia que Fàbregas tinha perfil para treinador, mas poucos esperariam que tivesse tanto sucesso tão rapidamente no Como. O antigo médio do Chelsea (e do Arsenal) é agora amplamente considerado como o próximo grande treinador.
Fabregas já afirmou várias vezes que o tempo passado sob o comando de José Mourinho e Antonio Conte no Chelsea foi determinante para moldar o seu estilo de treinador. “O Chelsea foi uma das melhores decisões que tomei na carreira, pela forma como fui tratado, pelos troféus que conquistámos, 5 troféus em 4 anos e meio. Os adeptos foram incríveis comigo. Incríveis. Não podia estar mais grato. Sentimos logo uma ligação especial", afirmou.
Perder um treinador para um rival da Premier League seria devastador para os adeptos do Chelsea. Uma forma de os reconquistar seria contratar alguém que, além de ser um dos melhores jovens treinadores do mundo, tem já uma relação estabelecida com o clube e os adeptos.
Se o Chelsea não conseguir Cesc Fàbregas, outro clube de topo irá consegui-lo, o que pode ser verdadeiramente prejudicial.