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Isso colocaria pressão sobre o Arsenal para corresponder frente ao Everton no sábado à noite, caso queira chegar ao topo da classificação no Natal.
Estar no topo no Natal não garante sucesso ao Arsenal
Se os Gunners conseguirem esse feito, será a terceira vez em quatro anos que entram na quadra festiva como líderes, depois de só o terem conseguido em duas ocasiões nas primeiras 30 temporadas da Premier League.
No entanto, isso está longe de ser garantia de sucesso, já que, das vezes em que lideraram no Natal, o Arsenal terminou em terceiro (2007/08) ou em segundo (2002/03, 2022/23 e 2023/24).
Mikel Arteta, que celebra o sexto aniversário da sua nomeação no sábado, poderá sentir-se encorajado pelo registo recente do Arsenal nos duelos diretos com os Toffees, já que os londrinos venceram três e empataram dois dos últimos cinco confrontos.
Desses cinco jogos sem perder, os dois mais recentes terminaram empatados, e não há três empates consecutivos neste duelo desde novembro de 2012 e dezembro de 2013.
Apenas uma vitória em sete visitas a Liverpool para os Gunners
David Moyes poderá salientar que, antes desta série de resultados, o Everton venceu quatro dos cinco jogos anteriores frente aos londrinos.
Para além disso, os visitantes só conseguiram vencer uma vez em sete deslocações a Liverpool desde a saída de Arsène Wenger, tendo empatado duas e perdido quatro.
Além disso, a exibição pouco conseguida do Arsenal frente ao Wolves, em que apenas dois autogolos permitiram aos anfitriões vencer no Emirates Stadium, pode servir de motivação extra para o escocês no discurso antes do jogo.
No entanto, Moyes terá de esperar que a sua equipa não conceda o primeiro golo frente a um conjunto orientado por um dos seus antigos jogadores.
Isto porque, em oito dos últimos 10 jogos em que concederam o primeiro golo, o Everton acabou por perder.
Toffees continuam em construção
Apesar de ainda estarem em fase de construção, não se pode ignorar que David Moyes levou os Toffees ao nono lugar, com 24 pontos – apenas dois atrás do Crystal Palace, que ocupa a quinta posição, e quatro do Chelsea, quarto classificado e último lugar de acesso à Liga dos Campeões.
Falando da principal competição europeia, nos cinco jogos da Premier League que o Everton disputou esta época frente a equipas que garantiram a qualificação para a Champions, perdeu todos.
Um dado curioso que pode pesar na mente do Arsenal é que a equipa concedeu 40% dos seus golos sofridos nos últimos 10 minutos dos jogos da Premier League 2025/26.
Nenhuma outra equipa concedeu uma percentagem tão elevada de golos nesse período.
Sem esquecer que só concederam 10 golos no total, o que faz do Arsenal a segunda defesa menos batida das cinco principais ligas europeias esta época (Roma, com oito golos concedidos, lidera este ranking).
Lesões e CAN vão baralhar os onzes iniciais
No que toca a quem deverá alinhar de início de ambos os lados, as lesões e a participação na Taça das Nações Africanas vão influenciar as escolhas de Arteta e Moyes.
Do lado dos visitantes, Ben White está fora depois de ter sofrido uma nova lesão na semana passada, enquanto Gabriel Magalhães e Cristhian Mosquera continuam indisponíveis. O mesmo se aplica a Kai Havertz.
Se há algo que distingue o Arsenal desta época em relação às anteriores, é o facto de, apesar das lesões em jogadores-chave, a equipa continuar a conseguir resultados positivos.
Se a deslocação ao Hill Dickinson Stadium será um obstáculo intransponível, só se saberá mais tarde, no sábado à noite.
Quanto aos anfitriões, Kiernan Dewsbury-Hall saiu lesionado frente ao seu antigo clube, o Chelsea, e está fora deste encontro.
O médio, de 27 anos, adaptou-se rapidamente ao lado azul de Merseyside e já soma duas assistências e quatro golos em 25/26.
Seamus Coleman, Merlin Rohl e Jarrad Branthwaite estão definitivamente fora deste jogo, enquanto Jack Grealish – outro que parece ter encontrado o clube ideal nos Toffees – tem apenas 50% de hipóteses de jogar.
Idrissa Gueye e Iliman Ndiaye estão ao serviço das suas seleções na CAN, pelo que o onze inicial do Everton também deverá apresentar algumas alterações face ao habitual.
Ambas as equipas estão, por isso, longe da máxima força, o que pode influenciar o desenrolar do jogo.
No fim de contas, a derrota não serve a nenhum dos lados, e mesmo um novo empate para o Arsenal, prolongando a sua série invicta frente ao Everton, saberá a dois pontos perdidos.
