Ancelotti, de 36 anos, assumiu o comando do Fogão em julho passado, após o despedimento do português Renato Paiva. Sob a sua liderança, a equipa do Rio de Janeiro terminou na sexta posição da Liga brasileira e garantiu um lugar na próxima edição da Libertadores.
"Davide já não é o treinador da equipa principal", referiu o emblema carioca numa nota oficial, sem adiantar mais pormenores, embora a imprensa brasileira avance que existiram divergências com a direção relativamente à continuidade do preparador físico Luca Guerra.
Guerra e os adjuntos Luis Tevenet e Andrew Mangan deixam igualmente os seus cargos.
"O clube agradece o profissionalismo e dedicação de Ancelotti durante o período em que liderou a equipa e fez parte da família alvinegra", acrescentou o comunicado.
Balanço da era Ancelotti
Foi o primeiro trabalho do filho de Carletto como treinador principal, depois de ter sido adjunto do seu pai no Real Madrid (2021-2025), no Everton, no Nápoles, no Bayern de Munique e também na seleção brasileira.
O Botafogo vinha de um brilhante 2024, em que conquistou o Brasileirão e a Taça Libertadores.

Davide Ancelotti, apesar de ter conseguido reorientar a equipa, enfrentou momentos difíceis, nomeadamente a eliminação nos oitavos de final da Libertadores frente à Liga de Quito.
