De Rossi, treinador do Génova: "Não tenho arrependimentos, sinto orgulho em perder desta forma"

Daniele De Rossi, treinador do Génova
Daniele De Rossi, treinador do GénovaSimone Arveda / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP

Após a derrota sofrida já para lá dos noventa minutos, em casa, frente à Atalanta, o treinador do Génova, Daniele De Rossi, fez questão de enaltecer o seu grupo de trabalho. Além disso, deixou elogios ao guarda-redes Sommariva: "Fez um jogo incrível, foi dos melhores em campo"

Recorde as incidências da partida

"Não tenho nada a apontar, os erros fazem parte deste desporto. O futebol é bonito também por isso. A equipa lutou com vinte, trinta: houve uma participação incrível e alguns até viram cartões. Houve também grande organização, nesse aspeto foi o nosso melhor jogo", disse Daniele De Rossi aos microfones da DAZN.

A derrota do seu Génova por 0-1 em casa, já nos descontos, frente à Atalanta, surgiu depois de praticamente 90 minutos a jogar com menos um, após a expulsão de Leali logo ao terceiro minuto.

"Custou-me tirar o Martin, mas não queria recuar demasiado. Quis manter os dois avançados, até porque o Vitinha faz três posições. Não sou eu que passo sinais, são os jogadores: eles é que me deixam dormir tranquilo", explicou De Rossi.

Orgulho

"Contra a Atalanta, com dez, sinto orgulho em perder assim. Esta é a minha equipa. Tenho orgulho nos meus jogadores. Quando ninguém me queria, os meus agentes apresentavam-me com um vídeo que mostrava excertos do Roma-Brighton e do Roma-Milan: agora quero que mostrem este jogo. O golo partiu-me o coração, mas estou certo de que esta equipa vai celebrar a manutenção neste estádio maravilhoso", acrescentou De Rossi.

Por fim, o treinador rossoblù quis falar do guarda-redes Sommariva, que não ficou isento de culpas no golo dos bergamascos: "Fez um jogo incrível: defendeu e jogou bem com os pés. No golo não era fácil sair, havia muita gente à frente. Não era fácil para ele entrar num jogo destes, treina-se sempre ao máximo. Sob a bancada Norte agradeci-lhe, não o confortei, porque foi dos melhores".