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As cenas de celebração no balneário dos Rossoneri ficaram na memória: com um charuto nos lábios, Sergio Conceição, sorridente depois de oferecer ao Milan o seu primeiro troféu desde 2022 ao virar o resultado frente ao Inter (3-2), chegou mesmo a dar uns passos de dança.
O técnico português, que substituiu o seu compatriota Paulo Fonseca, rapidamente perdeu o entusiasmo e, após um dececionante 8.º lugar no campeonato e uma derrota na final da Taça de Itália, foi convidado a abandonar o cargo.
O seu sucessor, Massimiliano Allegri, transformou o Milan, que ocupa a 2.ª posição da Serie A, a um ponto do Inter, depois de uma sequência de 14 jogos consecutivos sem perder no campeonato (nove vitórias e cinco empates).
O clube lombardo, com seis jogadores provenientes da equipa de reservas, incluindo o filho mais velho de Zlatan Ibrahimovic, vai defrontar o Nápoles na meia-final de quinta-feira.
O campeão em título está na 3.ª posição, a dois pontos do topo, mas, bastante afetado por lesões, procura um novo fôlego. Um novo impulso que poderá ser dado por Romelu Lukaku, de regresso ao grupo após uma lesão na coxa que o afastou da competição desde meados de agosto.
A outra meia-final, na sexta-feira, coloca frente a frente o Bolonha, vencedor da Taça de Itália, e o vice-campeão de Itália 2025 e líder do campeonato, o Inter.
Na sua quarta edição consecutiva na Arábia Saudita, a sexta da sua história nesta rica monarquia do Golfo, a Supertaça de Itália volta a bater recordes, mesmo sem encher por completo o Al-Awwal Park de Riade, com um prémio recorde de 23 milhões de euros, dos quais 11 milhões para o vencedor.