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Além de Marrocos, apontada como a melhor equipa africana da atualidade, também o Egito, recordista de títulos da competição com sete, aparece como candidato, naquela que poderá ser a última hipótese para Mohamed Salah para levantar o troféu, depois de duas finais perdidas.
A campeã Costa de Marfim, que conta com o sportinguista Ousmane Diomande, vai defender o título, com a Argélia, Camarões e Nigéria a também terem uma palavra a dizer, apesar destas duas ultimas seleções estarem bem longe do poderio que demonstraram no passado.
A prova que junta 24 seleções africanas arranca domingo com Marrocos a medir forças com Comores, naquele que será o jogo inaugural e que será disputado no Estádio Prince Moulay Abdellah, recinto em Rabat com capacidade para 68 mil pessoas e que também irá ser o palco da final, em 18 de janeiro.

A capital de Marrocos é uma das seis cidades que vai receber os jogos da CAN-2025, juntamente com Casablanca, Fez, Marraquexe, Rabat e Tânger.
Marrocos recebe pela segunda vez a competição (a primeira vez foi em 1988) e vai tentar repetir o feito de 1976, ano em que conquistou o seu único título.
Os leões de Atlas aparecem liderados pelo lateral Hakimi, jogador do Paris Saint-Germain, melhor jogador africano do ano e sexto classificado na Bola de Ouro, com o técnico Walid Regragui a ter à sua disposição uma equipa com muita experiência de futebol europeu.

Na CAN-2025, Marrocos quererá capitalizar o quarto lugar alcançado no Mundial-2022, o melhor de sempre de uma seleção africana, e o 11.º lugar que ocupa no ranking FIFA.
No Grupo A, além de Comores, o anfitrião terá ainda de medir forças com Mali e Zâmbia.
Já a Costa do Marfim começa a defender o título num complicado Grupo F, em que estão também Camarões, Gabão e Moçambique, seleção liderada pelo antigo avançado Chiquinho Conde e que vai viver a sexta participação numa CAN, liderada em campo pela estrela Geny Catamo, do Sporting, um dos 18 jogadores que a Liga portuguesa empresta à competição.

O Egito também parece que vai ter vida difícil no Grupo B com África do Sul, Zimbabué e Angola, que será comandada pelo francês Patrice Beaumelle na sua 10.ª participação.
Aos 33 anos, Salah vai tentar dar aos egípcios o seu primeiro título desde 2010, naquela que poderá ser a sua última CAN e em que lidera uma equipa composta quase na sua totalidade por jogadores que atuam no próprio país, mas que também tem Omar Marmoush, do Manchester City, com figura de destaque.

Salah esteve perto de o fazer em 2017 e depois em 2021, mas perdeu essas duas finais, a segunda com o português Carlos Queiroz no comando dos faraós e frente ao Senegal.
Ainda com Sadio Mané como grande figura, os senegaleses estão no Grupo D com República Democrática do Congo, que poderá ser adversário de Portugal no Mundial-2026, Benin e Botswana.

A Argélia, que ainda conta com Riyad Mahrez, também poderá entrar na corrida pelo título, assim como a Nigeria, do avançado Victor Osimhen e do portista Zaidu, embora as super águias estejam em crise depois de terem falhado o acesso ao próximo Campeonato do Mundo.
O Gana é o grande ausente da CAN-2025, em que também não está Cabo Verde, equipa que falha a prova continental, mas conseguiu o apuramento inédito para o Mundial-2026.

