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Os Bafana Bafana inicia a sua campanha no Grupo B frente a Angola, em Marraquexe, na segunda-feira, e Broos mostra-se cauteloso quanto às hipóteses da sua equipa, apesar de não ter sido derrotada em campo desde o jogo de estreia na última edição do torneio, na Costa do Marfim, frente ao Mali, em janeiro de 2024.
“É sempre muito perigoso colocar-se como favorito”, afirmou Broos este domingo.
“Acho que isso deve ser feito pelos meios de comunicação ou pelos adeptos. O que posso dizer é que esta CAN será mais difícil do que a da Costa do Marfim. E sabem porquê? Porque não acredito que as grandes seleções vão cometer o mesmo erro que cometeram (há dois anos). Como se devem recordar, muitas das grandes seleções não se qualificaram (para as fases a eliminar) ou foram eliminadas cedo do torneio", lembrou o treinador.
“Penso no Egito, penso nos Camarões, penso no Gana, Marrocos e por aí fora. Isso agora não vai acontecer. Penso que aprenderam a lição na última CAN", acrescentou.
Hugo Broos pode não querer colocar a sua equipa entre os favoritos, mas é claro quanto à seleção que considera que deve vencer o torneio.
“Portanto, isso significa que, normalmente – mas o que é normal num torneio destes? – mas normalmente todas as grandes equipas estarão presentes após a fase de grupos. Por isso, será muito difícil vencer esta CAN. Se tiver de apontar um favorito, é Marrocos, porque tem uma excelente equipa e joga em casa. Para todos os outros, será um grande desafio", afirmou.
“Vamos ver, depois da fase de grupos, que equipas continuam em prova. E talvez aí possamos mudar de opinião. Mas, para já, não me vão ouvir dizer que a África do Sul é uma das favoritas", reiterou o treinador.
Os Bafana Bafana conquistaram pela última vez o título da Taça das Nações Africanas em casa, em 1996.