A família Agnelli não tem qualquer intenção de vender a Juventus ao grupo ou a qualquer outra pessoa, afirmaram fontes próximas da holding da família, a Exor.
A Tether, emissora de uma stablecoin referenciada ao dólar norte-americano chamada USDT, já adquiriu este ano uma participação superior a 10% no clube, tornando-se o segundo maior acionista, apenas atrás da holding Exor da família Agnelli.
A proposta contempla a aquisição da participação da Exor na Juventus, representando 65,4% do capital social total, informou a Tether em comunicado de imprensa, sem divulgar o preço pelo qual compraria as ações. O grupo cripto pretende investir mil milhões de euros para apoiar o clube caso a aquisição se concretize, acrescentou.
A Juventus recusou comentar a proposta.
O CEO da Exor, John Elkann, afirmou em novembro que a família Agnelli não tinha intenção de vender a sua participação na Juventus. A ligação da família ao clube de Turim remonta a 1923, quando Edoardo Agnelli assumiu a presidência. O CEO do grupo, Paolo Ardoino, é italiano e adepto da Juventus.