Com três vitórias em três jogos, Portugal conquistou a competição.
Recorde-se que no primeiro jogo, os comandados de Filipe Ramos venceram a Turquia, por 2-0. Na segunda partida, Portugal bateu o País de Gales, por 3-0.
A primeira parte do jogo com Inglaterra, esta terça-feira, revelou o equilíbrio inicialmente esperado à entrada para a partida. A diferença esteve precisamente nos erros individuais cometidos e no aproveitamento dos mesmos.
Portugal encontrou em Rafael Cabral alguém que não tinha entrado em campo para perdoar as desatenções contrárias e, ao minuto 8, antecipou-se ao guardião inglês num atraso que ficou curto, contornou-o e atirou para o primeiro golo de Portugal. Estava inaugurado o marcador, num golo em que ficou bem comprovado o instinto matador do ponta-de-lança.
A partir daí, a Inglaterra foi para cima e começou a controlar mais as incidências do encontro. Portugal ia procurando jogar mais na expectativa, procurando sempre ferir o adversário, muitas vezes em transições rápidas ou contra-ataques, aproveitando erros alheios. Foi assim que José Garrafa quase marcou aos 28, embora o poste tenha adiado as intenções dos jogadores portugueses, que viriam a dilatar a vantagem no minuto seguinte, por intermédio, claro está, de Rafael Cabral (29'). Lançado por Victor Bastianele, o camisola 20 atirou para o segundo do jogo, sendo que o guardião inglês ainda chegou a tocar na bola, antes desta entrar.
Na segunda parte, a partida podia ter ficado sentenciada, mas Portugal desperdiçou uma grande penalidade, por José Garrafa. Com isso, os ingleses galvanizaram-se e, na sequência de um livre direto, a formação britânica reduziu para 1-2, com a bola a desviar na barreira e a trair o guarda-redes luso.
Até ao final, Portugal adotou uma postura defensiva que ia travando como podia os ímpetos ingleses que viam em Tiago Amorim um oponente à altura. O guarda-redes de Portugal realizou uma defesa espectacular, naquela que foi a melhor oportunidade de Inglaterra para empatar o encontro, antes de Cristiano Ronaldo Jr. ser lançado em campo, aos 90+1', cumprindo apenas três minutos no derradeiro jogo da competição.
